Rally de Portugal Histórico já está na estrada com forte presença internacional

Carro vermelho de rally em caminho de terra

Ao longo de 15 edições, o Rally de Portugal Histórico ganhou reputação internacional e conseguiu honrar a História e o legado do melhor rali do mundo, uma missão que continua a atrair equipas de vários pontos da Europa e a motivar a estrutura do ACP Motorsport. Este ano, a prova tem um total de 2.060 quilómetros divididos por quatro etapas, com partida e chegada ao Estoril, envolvendo 73 equipas (mais 10 do que em 2021) de nove nacionalidades diferentes. Entre estas, mais de 80 por cento são estrangeiras, com destaque para o pelotão oriundo de França (36 concorrentes), que se vai juntar a equipas de Portugal, Espanha, Andorra, Bélgica, Suíça, Letónia, Rússia e Grã-Bretanha.

O desafio? Cumprir 43 Especiais de Regularidade Histórica, em estradas e kartódromos da região Centro e Norte, ao volante de automóveis tão lendários como o Porsche 911 (tradicional dominador do Rally de Portugal Histórico, com 10 vitórias em 15 edições), Jaguar E-Type, BMW 2002, Lancia Fulvia, Mercedes SLC, Ford Escort, Alfa Romeo Giulia, entre tantos outros. Do automóvel mais antigo em prova, um ‘very british’ Austin Healey 100/6 de 1957, guiado pelo belga Denis Duquenne, ao mais recente, o Porsche 911 Carrera 2 do português Sandro Afonso, estão compreendidas mais de três décadas de engenharia e de História do automóvel.

Viagensnotempo

Novamente integrado no programa do Estoril Classics, o Rally de Portugal Histórico partiu dos belíssimos Jardins do Casino Estoril. O percurso secreto, normalmente duro e seletivo, começou hoje (terça-feira), com a primeira etapa da competição a ligar o Estoril à Figueira da Foz, com uma passagem pelo Kartódromo dos Milagres, em Leiria, num percurso total de 254,1 quilómetros (52,95 quilómetros cronometrados). A segunda etapa, na quarta-feira, feriado de 5 de outubro, vai ligar as cidades da Figueira da Foz e Viseu, com passagens por alguns dos locais míticos do Rally de Portugal, como Arganil ou Montalto, num total de 273,5 quilómetros (177,94 em especiais de classificação).

A terceira etapa terá partida e chegada a Viseu, com uma incursão à região do Alto Tâmega, com passagem em Montalegre e uma especial disputada no seu famoso circuito. Da vila barrosã, os concorrentes rumam depois à região do Douro e à cidade de Lamego, antes do regresso a Viseu, que completa uma exigente etapa com quase 400 quilómetros, 176,92 dos quais em modo de competição.

A quarta e derradeira etapa é mais longa de todas e liga Viseu ao Estoril (508,1 quilómetros, 223,51 em especiais), com passagens pela cénica Barragem da Aguieira e pela cidade de Pombal, antes da chegada aos Jardins do Casino do Estoril, já na madrugada de sábado (8 de outubro). Será um momento de realização para os resistentes, mas também de consagração para os vencedores, uma sensação bem conhecida para os belgas Yves Deflandre e Jennifer Hugo, que procuram este ano a sua terceira vitória na prova, ou os franceses Christophe Baillet e Pierre Colliard, vencedores do Rally de Portugal Histórico no ano passado.

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