Está em curso a Empreitada de Abastecimento de Água à Guarda e Celorico da Beira, considerada uma das maiores intervenções dos últimos tempos na área de intervenção da Águas do Vale do Tejo. Com um investimento que ultrapassa os 5 milhões de euros, esta obra tem como principais objetivos mitigar os problemas de abastecimento no período de seca; interligar os sistemas de abastecimento de água do Caldeirão (Guarda) e Salgueirais (Celorico da Beira); reabilitar e construir condutas e reservatórios. A obra irá ser uma mais valia para o concelho, designadamente para o abastecimento de água às populações do Vale do Mondego.
Iniciada em meados do passado mês de abril, e com duração prevista de dois anos, a obra está com cerca 10% de execução nomeadamente com a abertura de vala, acoplamento e montagem de tubagem e repavimentação provisória. Esta empreitada inclui intervenção nas condutas Caldeirão – Porto da Carne e Ratoeira-Castelo, bem como a Reabilitação e Construção de Conduta Aldeia Rica-Velosa.
Na sessão de apresentação, que decorreu dia 21 de junho, em Pêro Soares, o Presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, salientou a relevância desta obra, há muito tempo aguardada pelas populações referindo que «este investimento é muito importante para que possamos fazer a gestão deste recurso de uma forma mais otimizada , de uma forma mais fiável, sempre na base do abastecimento que é feito na Barragem do Caldeirão com esta grande evolução graças a este grande investimento que a Águas do Vale do Tejo e a EPAL estão a fazer, e que agradecemos, naturalmente, para que as populações possam ter melhor qualidade de vida».
Já o autarca de Celorico da Beira, Carlos Ascensão destacou «a necessidade de fazer grandes intervenções nas condutas, em toda a rede, e esta ação vai trazer mais valias fundamentais para a Guarda, para Celorico e para uma grande parte do território».
Esta empreitada tem o prazo de execução de 730 dias e comtempla intervenção num percurso de 21 quilómetros abrangendo os concelhos da Guarda e de Celorico da Beira. Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração da EPAL e Águas do Vale do Tejo referiu na sessão que se trata de «uma obra que estava no nosso plano de investimentos fazia alguns anos, estava nas expectativas dos municípios como uma obra muito significativa e é para nós muito grato que finalmente ela (a obra) esteja no terreno».
